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Uso do desfibrilador aumenta para 50% o índice de sobrevida nas estações do Metrô

O Programa de Treinamento e Salvamento a passageiros em situação de emergência, oferecido aos funcionários do Metrô, ampliou a taxa de sobrevivência de 36% (em 2009) para 50% (em 2012) em atendimentos com uso de desfibrilador.

A preocupação do Metrô é que sempre existam empregados em condições de prestar o atendimento durante a operação comercial (das 4h40 até meia-noite).

Desde 2005, profissionais do Centro de Treinamento em Emergência do INCOR orientam funcionários do Metrô sobre a utilização do desfibrilador e procedimentos para massagem cardíaca. Essa parceria resultou no treinamento de 3000 empregados, sendo 1000 seguranças e 2000 funcionários de bilheteria e plataforma.

A aquisição de desfibriladores para as estações metroviárias de São Paulo teve início em agosto de 2006. Daquele ano até agora ocorreram 61 atendimentos com suspeita de parada cardiorrespiratória e quadro de fibrilação cardíaca. Hoje, a chance de as vítimas chegarem com vida ao hospital é de 50%.

Desfibriladores

Estão disponibilizadas nas 58 estações metroviárias 65 desfibriladores externos semiautomáticos. Além desses equipamentos, as estações contam com materiais de primeiros-socorros e macas.

As estações Palmeiras-Barra Funda (Linha 3- Vermelha) e Paraíso (Linha 1 – Azul) foram as que mais tiveram registros desde a aquisição dos desfibriladores em 2006. A idade média dos socorridos foi de 56 anos: a do mais jovem 21 e a do mais idoso 83 anos.