O Metrô de São Paulo assinou nesta segunda-feira (13) o contrato para a retomada das obras civis da Linha 17-Ouro. Os trabalhos serão feitos pela Constran e o Metrô vai discutir com a empresa o cronograma dos trabalhos. Além da conclusão da via, que está com 86% de execução, também caberá a Constran o acabamento do Pátio Água Espraiada e das estações Aeroporto de Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan.
A empresa venceu a licitação ao apresentar a melhor proposta, com o valor de R$ 494,8 milhões. Anteriormente, a construção da via era de responsabilidade do Consórcio Monotrilho Integração (CMI), cujo acordo foi rescindido unilateralmente pelo Metrô após constantes atrasos e redução no ritmo das obras. Os problemas também levaram a aplicação de multas pelo Metrô no valor de R$ 88 milhões.
A outra parte dos serviços que estava no escopo do contrato com o CMI – fabricação e fornecimento de trens e sistemas de sinalização – está na fase final da licitação.
Os demais serviços para a implantação da Linha 17-Ouro ocorrem normalmente com a construção das oito estações do trecho prioritário, que terá 7,7 km de extensão, ligando o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi, da CPTM, conectando-se a rede de metrô na estação Campo Belo (Linha 5-Lilás).