Convênio com o projeto Bibliosesc leva telão inflável para o Metrô
O usuário da Linha 3-Vermelha, do Metrô de São Paulo, poderá participar de uma sessão de cinema nesta sexta-feira (25) à noite, gratuitamente. Quem embarca ou desembarca na estação Guilhermina-Esperança, na zona leste da cidade, vai se deparar com uma grande tela inflável, onde será projetado o filme Fahrenheite 451, adaptação cinematográfica do romance homônimo de Ray Bradbury, dirigida por François Truffaut. O filme estará na tela das 18h as 20h e, logo após, tem início uma "Batalha de Poesias", ligada ao filme – intervenção que se estende até as 21h. O espaço pode receber até 200 pessoas na área livre da estação. Além dessas atividades, um caminhão do Bibliosesc ficará aberto para empréstimos e devoluções de livros das 14h às 18h na área externa da estação.
Iniciado em 2015, o convênio entre Metrô e o Bibliosesc é renovado anualmente e, no ano passado, iniciou as projeções no sistema metroviário com o filme O Carteiro e o Poeta. O Bibliosesc é um programa do Sesc SP criado para incentiva a leitura e oferecer gratuitamente o empréstimo e consulta de livros, jornais e revistas. As bibliotecas volantes atendem regiões como Campo Limpo, Santana, Itaquera, Interlagos, Osasco, Santana e São Caetano. O programa conta ainda com diversas atividades como encontros com escritores, oficinas, narração de histórias e intervenções artísticas.
Fahrenheite 451
Num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas. Se alguém é flagrado lendo, a pessoa acaba presa e "reeducada". Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os "bombeiros" são chamados para incendiá-la. Montag é um desses bombeiros. Chamado para agir numa casa "condenada", ele começa a furtar livros e lê-los. O comportamento de Montag no dia a dia começa a mudar, até que sua mulher, Linda, desconfia e o denuncia. Enquanto isso, ele mantém amizade com Clarisse, uma mulher que conheceu no metrô, e que o leva para a terra dos "homens-livro", uma comunidade formada por pessoas que memorizavam livros e também eram perseguidas. Os livros eram memorizados pelas pessoas para serem publicados quando não fossem mais proibidos.