Nesta segunda-feira (09/11), uma clínica médica expressa começou a funcionar na estação Santana do Metrô. Uma parceria da Companhia com a clínica Dr. Agora vai permitir que diagnósticos simples, testes rápidos e aplicações de vacinas sejam feitos em um local de fácil acesso, a preços populares.
A clínica vai ocupar um espaço de 30 metros quadrados na área livre da estação, de frente à linha de bloqueios, facilitando o acesso das pessoas. O local contará com médicos (clínica geral) e técnicos de enfermagem. Por lá poderão ser feitos atendimentos a patologias como amigdalite, sinusite, conjuntivite, resfriado comum, gripe, diarreia aguda, rinite, otite externa e infecção no trato urinário. Os pacientes passarão por triagem e cadastramento rápido para, em seguida, receberem o atendimento médico e a prescrição de acordo com a enfermidade diagnosticada.
A estação escolhida para a instalação da clínica recebe 67 mil pessoas por dia e está localizada na Linha 1-Azul, que liga o Jabaquara ao Tucuruvi e é uma das mais movimentadas do sistema, com 1,4 milhão de pessoas diariamente.
A iniciativa foi inspirada nas clínicas populares dos Estados Unidos, com a proposta de atender pessoas que precisam de atendimento médico rápido, eficaz e acessível, sem filas e sem a necessidade de agendamentos. Funcionará como um piloto que vai avaliar a aderência deste serviço em uma estação de metrô, projetando a expansão do serviço de acordo com os resultados.
O projeto foi prospectado pela área de Negócios do Metrô que está realizando seleções públicas de interessados em novos espaços comerciais de suas cinco linhas (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata). O novo modelo de uso destes espaços dividiu as áreas para a exploração de negócios nos segmentos de vestuário, acessórios, lanchonete, cafeteria, bomboniere e acessórios de telefonia.
Ações promocionais atreladas a determinados períodos do ano e datas festivas também passam a fazer parte do molde de negócios nas linhas do Metrô. Como exemplo, há ações publicitárias com locação de espaços para a comercialização de produtos natalinos em estações estratégicas. A exploração de negócios no Metrô leva em conta que mais de 1 bilhão de pessoas circulam pelo sistema em um ano, sendo 4 milhões em único dia útil.
A renda obtida com esses negócios compõe as receitas não-tarifárias do Metrô, que também inclui a exploração publicitária, o licenciamento da marca para a venda de produtos e souvenirs, além de royalties no uso de áreas da Companhia por shoppings anexos às estações. Em 2014, a área de Negócios do Metrô prospectou mais de R$ 155 milhões com este tipo de recita, que é destinada para melhorias e é repassada para investimentos na operação e manutenção do sistema metroviário.
