Linha será construída e operada pela iniciativa privada O Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, presidida pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos, definiu nesta quinta-feira, 12 de julho, a modelagem da futura Linha 6-Laranja do Metrô, que será construída e operada pela iniciativa privada, por meio de uma Parceria Pública-Privada – PPP. O principal benefício é a redução no prazo de início efetivo das obras. A estimativa é que, com este modelo, o prazo entre a apresentação do projeto da linha e a escolha da empresa vencedora da concorrência seja reduzido em 34 meses. A modelagem é baseada em propostas apresentadas por três interessados, Odebebrecht Transport, Construtora Queiroz Galvão e Consórcio Galvão-Somague Engenharia.O governador Geraldo Alckmin ressalta a importância da nova linha. “A Linha 6-Laranja será integradora e proporcionará mais sinergia ao transporte metroferroviário. A linha sairá de São Joaquim, passará pelas universidades, cruzará o Rio Tietê e irá até Freguesia do Ó e Brasilândia. Trata-se de uma grande obra”, completa.O vice-governador explica quais são as próximas etapas para implantação do projeto. “Em agosto será realizada audiência pública do projeto e nos meses seguintes a apresentação do projeto em âmbito nacional e internacional, pois a concorrência será internacional e acontecerá em janeiro. A nossa previsão é que no meio do ano que vem as obras sejam iniciadas”, afirmou Afif.Sobre a Linha 6-Laranja Primeira etapaInicialmente, a Linha 6-Laranja contempla o trecho de Vila Brasilândia a São Joaquim. A primeira etapa dessa linha, até São Joaquim, ampliará a rede metroviária com mais 13,5 quilômetros e 15 estações.Será integrada às linhas 7-Rubi e 8-Diamante, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na estação Água Branca; à Linha 4-Amarela, na estação Higienópolis-Mackenzie; e à Linha 1-Azul, na estação São Joaquim.A demanda prevista é de aproximadamente 640 mil passageiros/dia. A linha atenderá os bairros: Brasilândia, Freguesia do Ó, Pompeia, Perdizes, Sumaré, Bela Vista e Liberdade e beneficiará grandes centros educacionais, como Unip (Universidade Paulista), PUC (Pontifícia Universidade Católica), Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), Mackenzie e FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas).Ao longo do trajeto, as estações construídas são Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba-Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Santa Marina, Água Branca, Sesc Pompeia, Perdizes, PUC-Cardoso de Almeida, Angélica-Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim.Estão previstos 29 trens para o trecho, que terá investimento estimado é de R$ 8 bilhões.Outras etapas
O Governo do Estado pretende expandir as extremidades da Linha 6-Laranja. Para isso, o Metrô já iniciou os estudos para a implantação de outros dois trechos: São Joaquim-Cidade Líder e Brasilândia-Bandeirantes.O trecho São Joaquim-Cidade Líder terá 14,5 km e 13 estações (Aclimação, Largo Cambuci, Alberto Lion, São Carlos, Parque da Mooca, Vila Bertioga, Vila Canero, Anália Franco, Montemagno, Renata, João XXIII, Vila Antonieta e Cidade Líder). A demanda de passageiros/dia ainda está em estudos.Já Brasilândia-Bandeirantes deverá contemplar cinco estações (Bandeirantes,Vila Clarice, Centro de Convenções Pirituba, Velha Campinas e Morro Grande). A demanda de passageiros/dia também está em estudos. Esse trecho deverá contemplar um pátio de estacionamento para quem mora em outras cidades e chega à capital pela Rodovia dos Bandeirantes.Assessoria de Imprensa Governo do Estado