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05/06/2012 – Relatório de Sustentabilidade do Metrô-2011 aponta R$ 6,4 bilhões em benefícios socioambientais

As diretrizes para a promoção da “mobilidade sustentável”, conceito que engloba as dimensões econômica, ambiental, urbana e social nos projetos e serviços metroviários, e os respectivos benefícios socioambientais gerados, são destaques do Relatório de Sustentabilidade do Metrô – edição 2011, lançado na manhã desta terça-feira (5), na 7ª Semana Metrô do Meio Ambiente.Em 2011, de acordo com o relatório, o Metrô gerou uma economia de R$ 6,4 bilhões para a cidade de São Paulo, considerando os benefícios de sua utilização em vez de transportes poluentes (carros, ônibus e motos). Em 2010, os ganhos foram de R$ 5,7 bilhões. O cálculo leva em conta a diminuição do tempo de viagem, do consumo de combustíveis e a consequente queda da emissão de gases poluentes, e a redução de acidentes no trânsito, entre outros. Resultados do “Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Metrô”, que também consta no relatório, apontam que o transporte metroviário emite aproximadamente 50 vezes menos gases de efeito estufa que os automóveis e quase 25 vezes menos que os ônibus. Para se ter uma ideia, a existência da rede do Metrô evitou a emissão de cerca 800 mil toneladas de CO2e (gases de efeito estufa) em 2011. Já o consumo de energia elétrica para a tração de trens gerou a emissão de apenas 13 toneladas de CO2e.O documento é elaborado com base na metodologia internacional da Global Reporting Initiative – GRI, organização que estabelece diretrizes e indicadores de desempenho para a elaboração de relatórios de sustentabilidade.Mobilidade sustentável Para promover a mobilidade sustentável na Região Metropolitana de São Paulo, o Metrô necessita ter uma visão sistêmica, que considera quatro dimensões que se relacionam entre si: a “econômica”, a “ambiental”, a “urbana” e a “social”. Para cada uma dessas dimensões, o Metrô segue diretrizes específicas visando melhorar a mobilidade na metrópole e, ao mesmo, tempo trazer uma série de benefícios.Na dimensão “econômica”, são consideradas a redução do tempo de viagem, política tarifária de inclusão social e garantia de cidadania. Deve-se observar na dimensão “ambiental” a redução de emissões, eficiência energética e qualidade ambiental. Já na dimensão “urbana”, levam-se em conta a articulação dos agentes econômicos e políticos setoriais, estruturação do uso e ocupação do solo, incremento da conectividade humana, valorização do desenho urbano e instalações, preservação do patrimônio histórico e cultural, entre outros. Por fim, a dimensão “social” inclui a capacidade produtiva, empreendimentos associados, fortalecimento na dinâmica econômica e competitividade.