Nos últimos anos, registrou-se aumento progressivo da demanda nos sistemas de transportes coletivos que operam na metrópole. O Metrô, que em 2000 transportava 2,4 milhões de passageiros por dia, no ano de 2011 transportou em média 4,1 milhões.

Os resultados da Pesquisa Origem Destino – 2007, quando comparados aos de 1997, mostram que a participação do transporte coletivo em relação ao individual aumentava, passando a responder por 55% das viagens motorizadas, enquanto em 1997, respondia por 51%.

No mesmo período, a população da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP cresceu 16%, com registro de perda de população no Centro Expandido, maior crescimento na periferia e adensamento nos municípios da região Oeste e Sudoeste. A oferta de empregos manteve a tendência de concentração no Centro Expandido, com avanços para as regiões Oeste e Sul, observando-se que as oportunidades de trabalho continuam reduzidas nas áreas de alta concentração de moradias.

A dinâmica dos lançamentos imobiliários revela a concentração dos empreendimentos residenciais no Centro Expandido, especialmente nas áreas envoltórias da rede metroviária, e o deslocamento de atividades financeiras para as avenidas Faria Lima e Luís Carlos Berrini.

Com a expansão de novas linhas e trechos, o Metrô começa a chegar a áreas que não dispunham de transporte coletivo rápido e regular, atraindo muitas pessoas que não eram atendidas adequadamente. Logo que são inaugurados essas novas linhas e trechos, apresentam elevado número de passageiros.

Somados, esses fatores indicam a necessidade de implantação de novas linhas de metrô coordenada com melhorias na infraestrutura viária para integração com ônibus, automóveis, pedestres e ciclistas.

Por isso, a Companhia do Metrô acompanha o desenvolvimento da cidade e mantém em constante atualização seu plano de rede, que contempla a implantação de novas linhas com programas de curto, médio e longo prazo.